quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

Capitulo 4 (Grande)

Eu e Sophia voltamos para o quarto e começamos a conversar.
Sophia: Esse é seu primeiro ano aqui?
Chay: Sim, o seu também, não é?
Sophia: É sim.
Nesse momento nós ficamos sem assunto. Mas para mim já está de bom tamanho ver aquele sorriso lindo dela. Oque está acontecendo comigo?
(História narrada por Sophia Albuquerque)
Estávamos ali sozinhos, em silêncio. Eu estava pensando em como seria ficar três anos da minha vida dividindo o quarto com um menino que só sei o nome e nada mais.  O que será que ele acha de mim? Será que ele está gostando dessa situação?
Sophia: Ann... Eu vou conhecer o colégio. – Me levantei e fui em direção dá porta.
Chay: Sophia!
Eu me virei para ele.
Chay: Posso ir com você?- Ele sorriu.
Nossa, que sorriso.
Sophia: Claro que pode! - Sorri de volta.
 Nós andamos por cada parte do colégio e por fim chegamos ao jardim, era lindo.
Chay: Que máximo essa escola!
Sophia: É sim.
Nós fomos indo para o fundo do jardim, e por incrível que pareça, ele era muito, muito grande. Nós andamos mais e mais e de longe avistamos uma casinha.
Um trovão no céu me fez pular no Chay, e para minha surpresa, ele me abraçou. Era um abraço acolhedor, cheio de carinho e inocência. Levantei a cabeça para poder ver seu rosto e quando nossos olhares se cruzaram, senti meu olho queimar. Nesse instante começou a chover. Parecia que sempre quando estávamos juntos tinha chuva no meio.
Chay: Quer voltar?
Sophia: Não e você?
Chay: Não.
Sorrimos um para o outro e fomos até a casa. Chay me pediu para ficar ali fora e entrou na casa, um minuto depois ele voltou. Eu entrei lá dentro e só vi poeira e madeira velha. Uma aranha saiu do meio de uns pedaços de madeira e eu corri novamente para o Chay. Isso já estava ficando patético.
Sophia: Desculpe, eu sou muito medrosa.
Chay: Imagina, eu gosto de você me abraçando.
Que idiota. Dei um tapinha no braço dele.
Sophia: Que desperdício, se fosse bem cuidada, essa casinha seria linda.
Chay: Pois é.
Sophia: Vamos voltar? Quero tirar essa roupa molhada, já parou de chover.
Chay: Vamos senhora.
Dei outro tapinha nele, só que um pouco mais forte.
Chay: Ai! Para de me bater?
Sophia: Para de me chamar de velha?
Nós dois rimos e eu dei um empurrão nele e sai correndo.
Chay: Ah, agora você vai ver a fúria de Chay Carminat! – E saiu correndo atrás de mim.
Eu corria e dava risada, e ele corria atrás de mim. Só que ele corria muito mais rápido que eu, e ele conseguiu me pegar, ele começou a fazer cocegas em mim e eu comecei a rir mais alto e pedia para ele parar, até que depois de um tempo ele parou.
Chay: Pronto, pode ir. Já tive minha vingança.
Sophia: Ah, tá.
Nós fomos pro quarto e eu entrei no banheiro primeiro, nem perguntei se podia, pois assim que nós chegamos, ele se atirou na cama e dormiu. Que menino fraco. Ainda bem que não é a minha cama que vai ficar encharcada. Tomei um banho rápido, me enrolei na toalha e quando fui pegar minha roupa, vi que não tinha a trazido para o banheiro. QUE DROGA! Será que o Chay ainda está dormindo? Bom, acho que sim, aquilo tem cara de que dorme mais que uma lhama. Saí do banheiro e ....
Continua

2 comentários: