Nós fomos para a casa do Chay. Quando chegamos lá...
Beatriz: Filho, vá se deitar e deixe que eu mesma mostre o quarto para a sua amiga.
Chay: Tudo bem pra você Soph?
Sophia: Claro!-Eu sorri.
Ele subiu. E nós subimos logo em seguida.
Beatriz: Joana! Peça para que o Carlos leve as malas.
Joana: Sim senhora!
Beatriz: Vamos Sophia. – Ela disse com um sorriso no rosto.
Beatriz: Este é o quarto em que você vai ficar querida.
Sophia: É lindo, obrigada dona Beatriz.
Beatriz: Não precisa me chamar de dona querida, me chame só de Beatriz.
Sophia: Tá.
Logo um homem alto e moreno entrou no quarto com minhas malas. Deduzi que fosse Carlos.
Carlos: Com licença, senhora.
Beatriz: Entre Carlos.
Ele deixou as malas do lado da cama e foi embora.
Beatriz: Bom, vou deixar você sozinha, o quarto do Chay é aqui a esquerda se você quiser falar com ele, se precisar de mim é só chamar.
Sophia: Está bem, obrigada por tudo don... Quero dizer, Beatriz.
Beatriz: Merece, e obrigada você por cuidar do meu filho.
Ela sorriu e saiu. Ela me pareceu muito simpática, gostei dela. Abri a minha mala e comecei a colocar minhas roupas no guarda roupa, quando já tinha colocado tudo, percebi que não iria morar lá então eu podia deixar as roupas na mala, então coloquei tudo de volta. Depois disso, desci para tomar uma água, estava com sede. Sentei-me no sofázinho ao lado da cama e comecei a mexer no celular. Recebi uma mensagem de Alice e começamos a conversar por SMS.
**Mensagens**
Alice: E ai menina maluca. Não nos falamos desde o dia da festa.
Sophia: Ah, eu que sou a maluca né? Pois é, muita coisa mudou desde aquele dia.
Alice: Oque? Me conta, me conta!
Sophia: Bom, não sei se você percebeu, mas, meia hora depois que sai da festa a pé começou a chover, dai passou um menino de carro e me deu carona, no inicio eu não queria aceitar, mas acabei aceitando. Ele me levou até em casa. Dai no outro dia fiquei sabendo que minha mãe ia mudar de cidade e que eu ia ficar em um colégio que só ia pra casa no final do mês. Depois descobri que a diretora do colégio é maluca e resolveu deixar meninos e meninas no mesmo dormitório, e o meu colega de quarto era justo o menino que me deu carona. Fomos ficando cada vez mais amigos e agora eu estou gostando dele. Nossa nem sei como consegui escrever tudo isso no celular!
Alice: Meu deus, que horror, tua vida mudou de cabeça pra baixo em dois dias. Mas vem cá, ele é bonitinho? Se for, pergunta pra ele se ele não tem um irmão.
Sophia: Que isso Alice? Olha o respeito.
Alice: O que, ficou com ciúmes agora?
Sophia: Não.
Alice: Afinal, ele é bonito ou não criatura?
Sophia: É ele é lindo. Satisfeita?
Alice: Não, mas vou ficar se você me disser que ele tem um irmão gatinho.
Sophia: Então você não vai ficar satisfeita, por que pelo que eu sei, ele não tem irmãos.
Alice: Ah, que pena. Bom, eu arranjo outro nas baladas da vida.
Sophia: Que horror Alice, parece que você não vive sem homem.
Alice: Mas não vivo mesmo.
Sophia: Credo! Tchau, já cansei de falar por mensagem, beijos.
Alice: Tá me enxotando é?
Sophia: Isto mesmo, Tchau!
Alice: Eita, tchau, se cuida!
Desci, fui até a cozinha e deixei o copo lá, eu queria lavar, mas a Joana não deixou, disse que esse era o trabalho dela. Então subi e fui ao quarto do Chay, bati na porta.
(história narrada por chay carminat)
Subi para meu quarto, já que minha mãe disse que levaria Sophia até o quarto. Ando meio confuso, não sei direito o que estou sentindo pela Sophia, ela é tão linda, doce e encanta a todos, até a minha mãe gostou dela que quis que ela passasse o fim de semana aqui. Estou sentindo algo diferente por ela, algo que nunca senti por ninguém. Será amor? Ou será só um carinho de amigo? Deveria falar sobre isso com alguém, ou até mesmo com ela? Será que ela sente o mesmo? Tantas perguntas e nenhuma resposta acabei por pegar no sono. Quando acordei, olhei no relógio e era 17:25, fui tomar um banho, depois pensei em ir ao quarto de Sophia, mas não quis incomodá-la, então fiquei lendo um livro. Meia hora depois alguém bateu na porta.
Chay: Entra!
Sophia: Oi!- Ela sorriu.
Chay: Oie! –Eu sorri de volta.
Sophia: Atrapalho?- Ela disse fechando a porta.
Chay: Nunca.
Sophia: Você melhorou Tepenico?
Balancei a cabeça num sinal afirmativo e sorri.
Sophia: Sabia que você tem uma cara de bebezão?
Chay: Ah, é? –Eu ri.
Sophia: É. Se um dia você tiver filhos, pode ter certeza de que vai ser a sua cara.
Chay: Talvez puxe algo da mãe. Os olhos, por exemplo.
(História narrada por Sophia Albuquerque)
Não sei por que, mas quando o Chay falou isso eu senti que isso era pra mim. Como assim, ele tá dizendo que quer que eu seja a mãe dos filhos dele? Não, claro que não.
Sophia: Ann... É, pode ser. Então o que você está lendo?
Chay: Você está tentando mudar de assunto?
Sophia: Sim, agora cale a boca e me responda.
Chay: Não posso te responder com a minha boca calada.
Eu fiz uma cara e ele deu risada.
Chay: A ultima música.
Sophia: Que ultima música?
Chay: O nome do livro criatura.
Sophia: Ah, tá, criatura!
Chay: O que você quer fazer?
Sophia: Sei lá.
Chay: Vamos dar um passeio de moto?
Sophia: Nem morta.
Chay: Por quê? É legal, é só você se segurar em mim.
- E é isso que me dá mais medo. – Pensei.
Chay: Por quê?
Sophia: O que?
Chay: Por que se segurar em mim te dá medo?
Sophia: ....
Gente, se vocês não comentarem nunca, eu vou parar de postar :(
Continua
Nenhum comentário:
Postar um comentário